Avaliação bancária das casas mantém trajetória de subida em setembro

Avaliação bancária das casas mantém trajetória de subida em setembro

O valor da avaliação bancária das casas está cada vez mais perto de ultrapassar a fasquia dos 2.000 euros por metro quadrado. Em setembro, o preço mediano fixou-se nos 1.995 euros.

O valor do metro quadrado das casas, para efeitos de avaliação bancária, voltou a subir em setembro. O valor mediano das avaliações realizadas no âmbito de pedidos de crédito à habitação fixou-se em 1.995 euros, mais 30 euros do que no mês anterior, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A avaliação bancária das casas acelerou assim pelo 22.º mês consecutivo, com a Região Autónoma dos Açores a registar a variação mais acentuada face a agosto (2,9%), não se tendo verificado qualquer descida em nenhuma região do país. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 17,7%, observando-se a variação mais intensa na Península de Setúbal (25,9%), não tendo ocorrido qualquer descida.

Apartamentos

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 2.307 euros por metro quadrado, 22,6% superior a setembro de 2024. Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa e no Algarve, tendo o Centro apresentado o valor mais baixo. A Península de Setúbal apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (28,5%), não se tendo verificado qualquer descida.

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,7% em setembro, registando o Alentejo o maior aumento (5,0%), não se tendo observado qualquer descida. O valor mediano dos apartamentos T1 subiu 104 euros, para 3 018 euros por metro quadrado , tendo os T2 e T3 aumentado 46 euros e 14 euros, respetivamente, para 2.390 e 1.971 euros por metro quadrado No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,9% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise

Moradias

O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.459 euros por metro quadrado no mês em análise, o que representa um acréscimo de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa e no Algarve, registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos. O Oeste e Vale do Tejo apresentou o maior crescimento homólogo (19,5%), não se tendo registado qualquer descida.

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 2,0%. O Oeste e Vale do Tejo foi a região com o crescimento mais elevado (3,3%), tendo-se registado uma única descida no Alentejo (-0,1%). O valor mediano das moradias T2 aumentou 48 euros, para 1.443 euros por metro quadrado, o das T3 subiu 24 euros e o das T4 26 euros. No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,8% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

No nono mês do ano, a Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 50,1%, 34,1%, 20,4%, 15,8% e 8,6%, respetivamente. Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Beira Baixa foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-53,2%, -51,0% e -50,8%, respetivamente).

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de setembro, foram consideradas 32.977 avaliações (20.818 apartamentos e 12.159 moradias), menos 0,4% que no período homólogo. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 1.319 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 4,2%.

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