O valor mediano de avaliação bancária na habitação voltou a aumentar em junho, atingindo os 1.911 euros por metro quadrado. São mais 25 euros e 1,3% que no mês anterior, e mais 18,1% face a junho do ano passado.
De acordo com os números agora publicados pelo INE, a região Oeste e Vale do Tejo registou a subida mensal mais expressiva do país, de 2,5%. Só o Alentejo registou uma descida, de -0,3%.
Por outro lado, na variação homóloga, o destaque vai para a Península de Setúbal, onde o valor mediano de avaliação subiu 22,8%. Não se registou qualquer descida no país.
As regiões da Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, a Região Autónoma da Madeira, o Alentejo Litoral e a Área Metropolitana do Porto apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 52,0%, 34,7%, 18,8%, 14,2%, 7,3% e 0,7%, respetivamente. Pelo contrário, Beiras e Serra da Estrela, Alto Tâmega e Barroso e Terras de Trás-os-Montes foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-52,2%, -50,8% e -49,9%, respetivamente).
Em junho, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos atingiu os 2.208 euros por metro quadrado, mais 22,9% que em junho do ano passado, e mais 2,5% que em maio. Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.940 euros/m²) e no Algarve (2.596 euros/ m²), tendo o Alentejo apresentado o valor mais baixo (1.386 euros/ m²). Novamente, a Península de Setúbal destaca-se com a subida mais significativa, de 24,1%.
No que diz respeito às moradias, o valor mediano de avaliação foi de 1.389 euros/ m², mais 9,2% que em junho de 2024, e menos 0,4% que em maio. Os valores mais altos registaram-se na Grande Lisboa (2.669 euros/ m²) e no Algarve (2.505 euros/ m²), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.047 euros/ m² e 1.103 euros/ m², respetivamente). Novamente, a Península de Setúbal apresentou o maior crescimento homólogo do país (17,2%), não se tendo registado qualquer descida.
Neste mês, registaram-se 32.602 avaliações bancárias (20.557 apartamentos e 12.045 moradias), menos 7,5% que no mês anterior, e mais 2,8% que no mês homólogo.
