O preço médio das habitações familiares foi de 1.641 euros/m², correspondendo a uma subida homóloga de 10% e de 0,7% em comparação com o último trimestre do ano passado.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, verificou-se uma subida da variação homóloga em 13 dos 24 dos municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se Barcelos (+9,1 p.p.) e Guimarães (+8,9 p.p.).
O município do Porto registou um acréscimo de 5,8 pontos percentuais, ao passo que em Lisboa foi registado um decréscimo de 5,6 pontos percentuais. Os municípios de Lisboa (4.167 euros/m²), Cascais (4.045 euros/m²), Oeiras (3.216 euros/m²) e Porto (3.104 euros/m²) apresentaram os preços da habitação mais elevados.
Desaceleração dos preços em 11 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes
No 3º trimestre do ano passado, ocorreu uma desaceleração dos preços da habitação em 11 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (17 no 2º trimestre de 2023), destacando-se o Funchal com um decréscimo de 13,2 pontos percentuais, no entanto apresentou simultaneamente um preço mediano (2 667 euros/m²) e crescimento homólogo (+20,2%) superiores ao nacional.
Entre julho e setembro, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa – Grande Lisboa e Península de Setúbal – e Área Metropolitana do Porto, com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar, registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional.
Deste conjunto de 17 municípios, nove apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (+10,0%), destacando-se Matosinhos (+23,3%), Porto (+19,2%) e Cascais (+17,1%). Pelo contrário, Vila Franca de Xira (+9,6%), Loures (+9,4%), Santa Maria da Feira (+7,6%), Lisboa (+7,3%), Odivelas (+6,7%), Gondomar (+5,8%), Maia (+5,5%) e Oeiras (+4,7%) registaram taxas de variação homóloga inferiores à nacional.
No trimestre em análise, o valor mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2.279 euros/m² (+4,5% relativamente ao trimestre homólogo) e no caso das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional este valor foi 1.602 euros/m² (+9,4% face ao trimestre homólogo).
