No primeiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 7%, taxa inferior em 0,8 pontos percentuais à observada no trimestre anterior. Este é o aumento de preços menos expressivo desde o primeiro trimestre de 2021, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Neste período, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 7,6% e 5,5%, respetivamente. Em cadeia, a subida do índice de preços da habitação foi de 0,6%, com os preços dos alojamentos existentes a crescerem 1,1% e o dos alojamentos novos a cair -0,8%.
Entre janeiro e março deste ano, transacionaram-se 33.077 habitações, o que representa reduções de 4,1% face ao trimestre homólogo e de 3,1% face ao trimestre anterior. O valor das habitações transacionadas no trimestre em análise atingiu 6,7 mil milhões de euros, menos 1,8% que em idêntico período de 2023.
No trimestre de referência, as habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das famílias fixaram-se em 28.283 unidades (85,5% do total), perfazendo 5,7 mil milhões de euros (84,2% do total).
Nos primeiros três meses deste ano, os compradores com um domicílio fiscal fora do território nacional representaram 6,2% do número total de transações (2.067 habitações), correspondendo a 10,4% do valor total transacionado.